quarta-feira, novembro 24, 2004
O referendo do Tratado Constitucional 1
O inenarrável Pedro Santana Lopes, na entrevista que deu à RTP1, disse que o Governo não concordava com a pergunta aprovada pela Assembleia da República para o referendo sobre a Constituição Europeia. O Primeiro afina o diapasão pelas críticas anteriormente feitas pelo Ministro dos Assuntos Parlamentares. Mais disse que a culpa era do PS (olha a novidade) mas que, agora, a pergunta escolhida pelo Parlamento devia “seguir o seu caminho”.
O que é extraordinário é que a pergunta foi efectivamente aprovada pelo PS mas também pelos partidos da maioria: o PPD/PSD e o CDS/PP. A intervenção do Primeiro-Ministro parece esquecer que o partido do qual ele é Presidente e o seu parceiro de coligação são, inegavelmente, os principais responsáveis pela formulação da pergunta. Ou, se não são, quer dizer que a sua representação parlamentar são uma cambada de totós.
No entanto, num exercício da sua habilidade e mestria em se dissociar das encrencas e das prováveis encrencas, o inenarrável Pedro Santana Lopes consegue posicionar-se como Chefe de Governo e distanciar-se do Parlamento (aliás ele não é deputado).
O que é extraordinário é que a pergunta foi efectivamente aprovada pelo PS mas também pelos partidos da maioria: o PPD/PSD e o CDS/PP. A intervenção do Primeiro-Ministro parece esquecer que o partido do qual ele é Presidente e o seu parceiro de coligação são, inegavelmente, os principais responsáveis pela formulação da pergunta. Ou, se não são, quer dizer que a sua representação parlamentar são uma cambada de totós.
No entanto, num exercício da sua habilidade e mestria em se dissociar das encrencas e das prováveis encrencas, o inenarrável Pedro Santana Lopes consegue posicionar-se como Chefe de Governo e distanciar-se do Parlamento (aliás ele não é deputado).