segunda-feira, novembro 29, 2004
Sarko
Ensombrado pelo débâcle do Governo, do qual a demissão de Henrique Chaves não é origem mas sim sintoma, e pela derrota em Leiria do Glorioso alguns outros pontos não tiveram a atenção merecida.
Nicolas Sarkozy foi sufragado em Congresso da UMP. Toma a Presidência do Partido das mãos de Juppé. O que é, em valor absoluto, uma demoção de Bercy. Sarko ainda não ganhou o Eliseu. Nem sequer a nomeação. Mas este é, sem dúvida, o primeiro passo da corrida oficial. No entanto o resultado não é certo.
Agora, a coragem do gambito merece o nosso aplauso e denota mais cojones que muitos dos políticos do nosso País, do País dele e de qualquer outro País cuja Politica eu conheça.
Só por si Sarko e a sua luta com Chichi pela oportunidade de ser nas próximas presidenciais o paladino da Direita é interessante. Aliás o percurso de Sarko e da sua Cécilia é interessante. Assim como o são ambos protagonistas. Mas, por enquanto, têm uma valência hexagonal e não merecem aos olhos lusos mais atenção do que qualquer outro player de primeira grandeza nesta nossa Europa a 25.
Pessoalmente eu interesso-me pelo assunto mas confesso que, sendo francófono e francófilo, não faço texto. O que torna interessante a evolução dos debates intestinos da Direita francesa é o facto de que, neste momento, a política francesa é interessante. Em muitos aspectos – véu/laicidade/integração/relação com o Islão, debate sobre a Europa (atenção ao referendo interno no PS na próxima 4ª feira), luta geracional pelo poder, modelo social – a França hoje pressagia o resto de uma parte da Europa de amanhã. Por isso, hoje, a França é um País politicamente interessante e portanto Nicolas Sarkozy é, cada vez mais, uma estrela a prestar atenção.
Nicolas Sarkozy foi sufragado em Congresso da UMP. Toma a Presidência do Partido das mãos de Juppé. O que é, em valor absoluto, uma demoção de Bercy. Sarko ainda não ganhou o Eliseu. Nem sequer a nomeação. Mas este é, sem dúvida, o primeiro passo da corrida oficial. No entanto o resultado não é certo.
Agora, a coragem do gambito merece o nosso aplauso e denota mais cojones que muitos dos políticos do nosso País, do País dele e de qualquer outro País cuja Politica eu conheça.
Só por si Sarko e a sua luta com Chichi pela oportunidade de ser nas próximas presidenciais o paladino da Direita é interessante. Aliás o percurso de Sarko e da sua Cécilia é interessante. Assim como o são ambos protagonistas. Mas, por enquanto, têm uma valência hexagonal e não merecem aos olhos lusos mais atenção do que qualquer outro player de primeira grandeza nesta nossa Europa a 25.
Pessoalmente eu interesso-me pelo assunto mas confesso que, sendo francófono e francófilo, não faço texto. O que torna interessante a evolução dos debates intestinos da Direita francesa é o facto de que, neste momento, a política francesa é interessante. Em muitos aspectos – véu/laicidade/integração/relação com o Islão, debate sobre a Europa (atenção ao referendo interno no PS na próxima 4ª feira), luta geracional pelo poder, modelo social – a França hoje pressagia o resto de uma parte da Europa de amanhã. Por isso, hoje, a França é um País politicamente interessante e portanto Nicolas Sarkozy é, cada vez mais, uma estrela a prestar atenção.