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sexta-feira, dezembro 24, 2004

 

Voltar de férias

Passei 10 dias de férias longe dos computadores que são o principal instrumento do meu trabalho e, também, longe do acesso a este blog. Por habito tiro sempre mais férias no Inverno do que no Verão e estas duas semanas pareceram-me particularmente propicias porque me permitiram um período simpático de descanso. Descanso que foi preparador da azafama dos fins de ano e dos arranques em produtivo que o inicio de Janeiro sempre traz a quem, como eu, é informático na área dos sistemas de informação empresarial de gestão.

Só interrompi o auto imposto afastamento dos ecrãs para me congratular com a libertação de Malbrunot e Chesnot.

Considerando tudo o que aconteceu entretanto – coligação, demissão, etc. – pode parecer ridículo. Eis porque não penso assim:
• Em primeiro lugar porque tudo o resto não foi verdadeiramente significativo. A politica nacional está de tal maneira reduzida a uma série de ridículas acções de show off cada vez menos importantes e mais inconsequentes. É verdade que poderia ter comentado dezenas de fait divers mas é igualmente verdade que, nenhum deles merece mais do que 5 minutos de reflexão de qualquer pessoa sensata.
• O único assunto que me ocorre ter sido de potencial relevância absoluta foi o “Sim” do Conselho Europeu à Turquia. Mas foi um “Sim” tímido, para daqui a dez anos, e, acima de tudo, não discutido convenientemente. A minha posição a propósito da Turquia, como aliás, do Tratado Constitucional, é de “Sim, mas...” . E que grandes “MAS” estes são. No entanto, ninguém discutiu convenientemente a Turquia e começo a temer que não o façam convenientemente a propósito do Tratado Constitucional.
• Em contrapartida, a libertação dos dois reféns franceses, é uma boa noticia seja em valor absoluto – pelo seu bem estar – seja porque é uma vitoria da diplomacia do francesa – e isto não deixa de ser uma simpática indicação para uma certa ideia de Europa que, em muitos pontos, é a minha.

Principalmente porque foi uma boa noticia eu achei que o meu “Finalmente” se impunha.

E, a proposito, repetindo as palavras da canção: "A todos um bom Natal. A Todos um Bom Natal. Que seja um Bom Natal para todos vós."


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