segunda-feira, janeiro 31, 2005
Eleições no Iraque
Eu nunca pensei vir a dizer isto mas Paulo Portas teve razão. Não em tudo o que disse, Deus nos livre, mas especificamente no caso da participação eleitoral no Iraque.
A Comissão Eleitoral Iraquiana indicou que a afluência às urnas situou-se entre os 60 e os 75 por cento. Considerando que uma parte dos potenciais eleitores não votaram por medo de represálias ou por sectarismo comunitário a participação não pode deixar de contar como apoio ao processo em curso.
Tal facto não desculpa as torturas, não nos faz acreditar nas armas de destruição massivas que todos nós sabíamos que não existiam e que a Administração norte-americana já reconheceu não ter encontrado, não nos faz esquecer os contractos da Halliburton e as reservas de petróleo. Não faz esquecer as centenas de mortos antes e depois da declaração de George W. Bush, em cima de um porta-aviões cujo nome esqueci de que a “guerra tina acabado”.
Mas faz voltar a acreditar que no fim de tudo, de um período de transição longo e que ameaça eternizar-se, os iraquianos vão viver melhor, mesmo que num protectorado norte-americano, que viviam em ditadura baahista. Recorda-nos que a Liberdade e os Direitos Humanos são sempre valores maiores que a Nação.
Resta aquardar 10 dias para conhecer os resultados.
A Comissão Eleitoral Iraquiana indicou que a afluência às urnas situou-se entre os 60 e os 75 por cento. Considerando que uma parte dos potenciais eleitores não votaram por medo de represálias ou por sectarismo comunitário a participação não pode deixar de contar como apoio ao processo em curso.
Tal facto não desculpa as torturas, não nos faz acreditar nas armas de destruição massivas que todos nós sabíamos que não existiam e que a Administração norte-americana já reconheceu não ter encontrado, não nos faz esquecer os contractos da Halliburton e as reservas de petróleo. Não faz esquecer as centenas de mortos antes e depois da declaração de George W. Bush, em cima de um porta-aviões cujo nome esqueci de que a “guerra tina acabado”.
Mas faz voltar a acreditar que no fim de tudo, de um período de transição longo e que ameaça eternizar-se, os iraquianos vão viver melhor, mesmo que num protectorado norte-americano, que viviam em ditadura baahista. Recorda-nos que a Liberdade e os Direitos Humanos são sempre valores maiores que a Nação.
Resta aquardar 10 dias para conhecer os resultados.