terça-feira, janeiro 04, 2005
Graças a Deus que o ridiculo não mata
Cavaco Silva é, mais do que Francisco Sá Carneiro, o grande referencial do PPD/PSD no imaginário nacional. Claramente não o é no interior do Partido e resta ver se é ou não no eleitorado fiel. Mas, repito-me, no eleitorado at large e, por conseguinte, no flutuante o Professor Cavaco leva a palma ao advogado portuense da Ala Liberal do marcelismo. O inenarrável Pedro Santana Lopes sabe isso e Cavaco tem suplantando o Fundador do Partido no discurso recente do Primeiro Ministro.
Por isso, a recusa do Professor de Boliqueime, de dar a cara nos cartazes de campanha é mais uma "facada nas costas" do "bebé na incubadora" laranja. Seja-me perdoada a mistura de imagens de estilo. Até aqui, nada de novo.
No entanto, ao desvalorizar a recusa, Santana Lopes baixa-se a um nível que só pode ser considerado de ridículo. Juntemos a esta história o caso Poncio Monteiro e digamos que, só pelo que se passou hoje, as santanetes devem dar graças a Deus que o ridículo não mate, senão perdiam o Luz dos seus olhos.
Sejamos honestos, a confusão em torno do nome de Paulo Pedroso em Setúbal, a (para mim inexplicável) posição cimeira de Matilde Sousa Franco no distrito de Manuel Alegre e Fernando Valle, a continuação do pacto com os movimentos católicos que António Guterres impôs a um Partido que era republicano e laico são tantos outros exemplos que provam que o ridiculo não ataca só à Direita.
Por isso, a recusa do Professor de Boliqueime, de dar a cara nos cartazes de campanha é mais uma "facada nas costas" do "bebé na incubadora" laranja. Seja-me perdoada a mistura de imagens de estilo. Até aqui, nada de novo.
No entanto, ao desvalorizar a recusa, Santana Lopes baixa-se a um nível que só pode ser considerado de ridículo. Juntemos a esta história o caso Poncio Monteiro e digamos que, só pelo que se passou hoje, as santanetes devem dar graças a Deus que o ridículo não mate, senão perdiam o Luz dos seus olhos.
Sejamos honestos, a confusão em torno do nome de Paulo Pedroso em Setúbal, a (para mim inexplicável) posição cimeira de Matilde Sousa Franco no distrito de Manuel Alegre e Fernando Valle, a continuação do pacto com os movimentos católicos que António Guterres impôs a um Partido que era republicano e laico são tantos outros exemplos que provam que o ridiculo não ataca só à Direita.