quinta-feira, janeiro 27, 2005
O dever de memória
Não tenho palavras para falar da Shoah. Perante tamanho horror, tudo o se me ocorre é insuficiente. Leiam as memórias dos sobreviventes que, enquanto eles estiverem vivos, a nós, os outros, só sobra curvar a cabeça em silêncio respeitoso.
Quando a geração que tem os numeros tatuados nos deixar, então e só então, nós teremos o direito de falar. Mas aí teremos também, e acima de tudo, o dever de falar. Pelo dever de memória. Por eles que já cá não estão. E por todos os que cá estão e todos os que ainda vão chegar. Para que não se repita. Para que nunca se repita.
Por isso, quero assinalar aqui o 60º aniversário da libertação de Auschwitz. De luto por todos os desaparecidos.
Quando a geração que tem os numeros tatuados nos deixar, então e só então, nós teremos o direito de falar. Mas aí teremos também, e acima de tudo, o dever de falar. Pelo dever de memória. Por eles que já cá não estão. E por todos os que cá estão e todos os que ainda vão chegar. Para que não se repita. Para que nunca se repita.
Por isso, quero assinalar aqui o 60º aniversário da libertação de Auschwitz. De luto por todos os desaparecidos.