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segunda-feira, março 21, 2005

 

Amadora, neste fim de semana

Este fim de semana Joaquim Raposo esteve nos telejornais e nos noticiários da rádio por duas razões, ambas tristes.

No Sábado, fomos recordados que a situação dramática dos trabalhadores da Bombardier (ex-Sorefame) ainda não está resolvida. Já na madrugada de Domingo, dois agentes de polícia foram assassinados quando faziam uma patrulha de rotina. O presidente da Câmara da Amadora, município onde os policias foram baleados e onde se situa a Bombardier, teve em ambos os casos uma intervenção digna e positiva.

No caso da Bomberdier, Raposo veio defender que era preciso esperar pela reunião agendada para a próxima 4ª feira entre a empresa e o Ministério responsável pelos transportes antes de tomar uma decisão. Sem diabolizar ninguém, e (pareceu-me) respeitando as prerrogativas das empresas, relembrou que o Estado deve ter também uma preocupação social quando, nos actos de gestão, dá um contracto a uma ou outra empresa.

No caso dos policias assassinados fez apelo a uma maior autoridade do Estado e a uma revisão e melhoria das condições de trabalho e do material das forças policiais. Mas, deu um necessário enfoque, ao enquadramento social e, muito justamente, não deixou de recordar que o anterior Governo (de Centro Direita, recordo) cortou as verbas necessárias para o plano de realojamento previsto para a área urbana em causa e reduziu os instrumentos financeiros para outros programas de solidariedade social. Em paralelo com a revisão das condições e do modo operatório das forças da ordem é necessário fazer a necessária intervenção de cariz social.

Joaquim Raposo é o máximo dirigente de uma importante estrutura do Partido Socialista – a FAUL, Federação da Área Urbana de Lisboa. A sua postura pareceu-me que foi muito boa e, portanto, um crédito para ele, para a FAUL e para o Partido.

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