terça-feira, junho 07, 2005
O Senhor Professor não terá apanhado Sol a mais?
Atempadamente expressei a minha opinião que a escolha de Diogo Freitas do Amaral para MNE tinha sido um erro. Não tanto pelos méritos ou deméritos da pessoa mas pelas circunstancias que envolveram a nomeação que não podiam deixar de se prestar a leituras deselegantes e criticas fortes. Além do mais é publica a minha embirração com os ditos independentes.
No entanto, a critica que endereço ao MNE hoje, não decorre da anterior e é inteiramente motivada pelas recentes declarações a propósito do Tratado Constitucional Europeu. Uma vez mais não é spbre o mérito da posição (eu até concordo com ele) mas sim sobre a forma e a oportunidade politica. A um membro de um Governo é pedida solidariedade institucional com as posições do Executivo de que faz parte. Mais inaceitável é quando, mesmo que seja a titúlo pessoal, critica as posições assumidas em assuntos ligados à sua própria pasta. É abrir o flanco a todo o tipo de fraquezas negociais no futuro. Daqui para a frente podemos sempre, e com justa causa, perguntar se o Senhor Professor acha, pessoalmente ecom o intelecto brilhante que todos lhe reconhecemos, se a posição que está a defender é correcta ou não. Ou, igualmente mau, podemos perguntar se ele verificou bem com os seus colegas se aquilo que está a dizer é bem a posição do Governo de Lisboa em vez de ser a de alguém que está, obviamente fora de fase...
Já agora, e como já disse, espero que a posição oficial evolua para ser a mesma que a posição pessoal do Ministro. Mas parece pouco provavél. E é pena porque eu também acho que é estulticia votar um texto obviamente condenado a ser revisto e alterado. Sigamos os camaradas do Non de Gauche e comecemos a escrever o novo texto da futura Constituição.
No entanto, a critica que endereço ao MNE hoje, não decorre da anterior e é inteiramente motivada pelas recentes declarações a propósito do Tratado Constitucional Europeu. Uma vez mais não é spbre o mérito da posição (eu até concordo com ele) mas sim sobre a forma e a oportunidade politica. A um membro de um Governo é pedida solidariedade institucional com as posições do Executivo de que faz parte. Mais inaceitável é quando, mesmo que seja a titúlo pessoal, critica as posições assumidas em assuntos ligados à sua própria pasta. É abrir o flanco a todo o tipo de fraquezas negociais no futuro. Daqui para a frente podemos sempre, e com justa causa, perguntar se o Senhor Professor acha, pessoalmente ecom o intelecto brilhante que todos lhe reconhecemos, se a posição que está a defender é correcta ou não. Ou, igualmente mau, podemos perguntar se ele verificou bem com os seus colegas se aquilo que está a dizer é bem a posição do Governo de Lisboa em vez de ser a de alguém que está, obviamente fora de fase...
Já agora, e como já disse, espero que a posição oficial evolua para ser a mesma que a posição pessoal do Ministro. Mas parece pouco provavél. E é pena porque eu também acho que é estulticia votar um texto obviamente condenado a ser revisto e alterado. Sigamos os camaradas do Non de Gauche e comecemos a escrever o novo texto da futura Constituição.